Quando falamos de ultraciclismo, uma coisa é certa: a jornada vai ser longa, desafiadora e, muitas vezes, imprevisível. A tecnologia, se usada corretamente, pode ser um verdadeiro divisor de águas, mas também pode se transformar em um peso extra (literalmente) ou um problema no meio do caminho. Afinal, quem nunca teve um gadget que parecia incrível no papel, mas falhou em algum momento crítico da prova? Eu mesmo passei por isso e, por isso, decidi compartilhar minha experiência com alguns dos gadgets mais úteis que testei durante os meus pedais longos.
A motivação para escrever esse review é simples: já passei por algumas provas épicas onde a tecnologia fez toda a diferença. Mas também enfrentei situações onde gadgets se mostraram inúteis ou, no pior cenário, me atrapalharam mais do que ajudaram. Neste artigo, vou compartilhar minhas experiências reais sobre o que funcionou de verdade e o que eu, sinceramente, dispensaria para futuras provas.
O objetivo aqui não é vender nada ou fazer propaganda de um gadget por causa de marketing. Meu objetivo é trazer uma visão honesta e prática do que realmente fez sentido para mim em pedais de longa distância, onde cada detalhe conta. Como você sabe, a escolha do equipamento certo pode ser a diferença entre uma jornada tranquila e uma batalha, então vamos falar de tudo o que você deve considerar antes de investir no seu próximo gadget.
O que considero na hora de escolher um gadget
Escolher um gadget para ultraciclismo não é uma tarefa simples. A tentação de comprar aquele item cheio de promessas e funcionalidades avançadas é grande, mas, como tudo na vida, nem sempre o mais caro ou mais técnico é o que vai funcionar melhor pra você.
Eu tenho alguns critérios pessoais que sempre sigo quando escolho meus gadgets para as provas longas, e eu vou compartilhar com vocês:
Autonomia é sempre a prioridade. Em pedais longos, a última coisa que você quer é que a bateria de algum dispositivo acabe no meio do nada, sem possibilidade de recarga. Então, antes de comprar qualquer coisa, pergunto: “Esse gadget vai aguentar o tempo necessário sem precisar de uma recarga de emergência?”
Peso também entra aqui. No ultraciclismo, cada grama conta. Por mais que o gadget seja incrível, se ele for pesado demais, pode acabar sendo um fardo, e isso vai influenciar o desempenho. Por exemplo, uma lanterna ótima pode ser muito útil, mas se ela for mais pesada do que o necessário, você vai sentir no fim de horas pedalando.
Confiabilidade é outro ponto crucial. Quando você está em uma prova de longa distância, você não pode contar com algo que possa falhar no meio do percurso. Isso vale para GPS, luzes, ferramentas e até apps. Não importa o quão bem eles sejam projetados se, no momento em que você mais precisar, eles não cumprirem o papel.
E, por fim, praticidade. Em uma jornada de ultraciclismo, o gadget precisa ser fácil de usar e, de preferência, acessível sem que você tenha que parar toda hora. Isso vale para um GPS, que deve ser fácil de consultar, ou para um carregador que precisa ser fácil de manusear enquanto você ainda está na estrada.
Por último, uma dica rápida: nunca confie 100% em um gadget no dia da prova sem testá-lo antes. Se você não o testou em um treino mais longo, é como se você estivesse apostando tudo numa carta ainda desconhecida. Já passei por momentos em que gadgets que estavam na “moda” falharam por falta de preparação. Então, teste tudo nos treinos longos!
GPS/Ciclocomputador: o cérebro do pedal
Ah, o GPS! Esse é, sem dúvida, um dos gadgets mais importantes que uso no ultraciclismo. A confiança de saber que estou no caminho certo, sem precisar parar a cada quilômetro para perguntar a direção, faz toda a diferença, especialmente quando estamos falando de distâncias como 200, 600 ou até 1.000 km. Eu vou fazer um review sincero do modelo que uso, já que passei a confiar tanto nele que virou uma extensão do meu próprio corpo.
Pontos fortes: O modelo que escolhi é bem robusto e oferece mapas offline, algo que me salvou mais de uma vez. Eu não preciso me preocupar com a conexão à internet em áreas remotas – isso é um verdadeiro alívio, porque em muitas provas o sinal de celular simplesmente não existe. Além disso, ele tem alertas de navegação super úteis, como quando me aproximo de uma curva ou mudança de direção. O display é grande o suficiente para eu visualizar as informações sem ter que me esforçar, o que é ótimo durante as longas pedaladas noturnas.
Limitações: Como tudo, ele também tem seus “poréns”. O principal é o tempo de tela ligada. Mesmo com ajustes para otimizar o consumo de energia, a tela ligada o tempo inteiro consome bastante bateria. Se você não estiver atento, isso pode ser um problema, principalmente em provas longas onde cada percentagem de bateria conta.
Além disso, ele é bem detalhado, mas, para algumas pessoas, pode ser um pouco excessivo em termos de funções. Eu, pessoalmente, gosto dessa abundância de dados, mas para quem prefere algo mais simples, o excesso de informações pode ser confuso.
Dica bônus: Uma coisa que aprendi a fazer é otimizar o uso da bateria. Em provas longas, a primeira coisa que faço é desligar o brilho da tela e colocar o modo de economia de energia. Além disso, desativo funções que não são essenciais, como a conectividade Bluetooth ou a gravação de dados muito específicos, que não são necessários em todos os momentos. Essas pequenas ações prolongam bastante a duração da bateria, e você vai conseguir manter o GPS funcionando sem ter que se preocupar tanto com uma carga extra.
No final das contas, o GPS ou ciclocomputador não é só um gadget, ele é o “cérebro” do pedal. Ele me dá segurança, me orienta e me permite pedalar com mais foco no que realmente importa: a estrada à frente.
Luzes inteligentes: ver e ser visto com confiança
Quando falamos de ultraciclismo, pedalar à noite é quase uma certeza, seja em provas longas ou em treinos solitários. E como você já sabe, a visibilidade é tudo. Mas aqui vai o segredo: não é só você ver, é também ser visto. E para garantir que ambos aconteçam com confiança, as luzes certas fazem toda a diferença. Vou compartilhar com você os modelos de farol dianteiro e lanterna traseira que realmente me surpreenderam, seja positivamente ou não, e também algumas dicas sobre como fazer esses gadgets funcionarem ainda melhor para você.
Farol dianteiro: A primeira coisa que procuro em um farol é potência e autonomia. Quando pedalo à noite, é essencial ver o caminho claramente, especialmente em estradas de terra ou trechos escuros. O modelo que estou usando atualmente tem uma intensidade excelente (bem acima de 1000 lumens), o que é ideal para quem faz pedais longos à noite. Ele tem vários modos de luz (fixa, intermitente e econômica), e o mais legal é que ele tem sensor de luz ambiente, ou seja, a luz se ajusta automaticamente conforme a intensidade da luz ao redor – fantástico para aquelas transições do dia para a noite.
Lanterna traseira: Aqui, a preocupação é ser visto por motoristas e outros ciclistas. Encontrei uma lanterna traseira que não só tem uma boa visibilidade, mas também possui sensor de freio, ou seja, ela intensifica a luz quando você reduz a velocidade, dando um alerta extra aos que estão por trás. Isso, na prática, faz uma grande diferença em termos de segurança, principalmente quando pedalo em estradas mais movimentadas ou durante o tráfego intenso. Uma coisa que vale a pena frisar é que, dependendo da intensidade do sensor de freio, ele pode ser um pouco sensível – então, ao pedalar em subidas ou terrenos mais ondulados, a lanterna pode acender mais do que o esperado.
Modos automáticos e sensores: Já vi algumas luzes com modos automáticos que ajustam a intensidade conforme o ambiente e o movimento, e confesso que sou um pouco cético com esses recursos. Algumas dessas luzes funcionam muito bem, enquanto outras não ajustam de forma eficiente, deixando a visibilidade inconsistente. O sensor de luz ambiente, por exemplo, pode ser um pouco imprevisível em algumas situações, especialmente quando você está cruzando zonas com iluminação urbana e logo depois entra em um trecho mais escuro. Portanto, é bom ficar atento a esses detalhes e, se possível, testar em diferentes condições de luz antes de confiar totalmente.
Estratégias de backup e recarga noturna: Aqui, a regra de ouro é sempre ter uma luz reserva, especialmente se você está em uma prova de longa distância. Eu costumo carregar uma lanterna extra (geralmente mais compacta) na bolsa de selim, caso a principal acabe a bateria. Outra coisa que aprendi com o tempo é ter um sistema de recarga eficiente à noite. Se estou em uma prova ou pedal mais longo, sempre levo um power bank de boa capacidade e cabos de recarga que cabem facilmente nas bolsas, assim consigo recarregar as luzes enquanto descanso ou faço um pit stop.
No final das contas, investir em luzes de qualidade e inteligentes é garantir não só visibilidade, mas também segurança nas estradas. As tecnologias como sensores de freio e ajuste automático de intensidade são interessantes, mas sempre vale a pena testar e se adaptar a elas antes de confiar 100% nas funcionalidades.
Power bank e cabos: o kit de sobrevivência eletrônico
Quando estamos em uma jornada de ultraciclismo, a tecnologia se torna nossa aliada, mas só se soubermos como usar e, claro, como garantir que ela continue funcionando ao longo de horas ou até dias. Entre os gadgets mais essenciais estão o power bank e os cabos de recarga, que, no meu caso, são quase como um kit de sobrevivência eletrônico. Vou explicar um pouco sobre como escolher o power bank certo, qual cabo realmente faz a diferença e como organizo tudo isso para garantir que minha carga nunca acabe na pior hora.
Power bank: Quantos mAh realmente fazem a diferença?
A resposta simples é: depende. Quando falo em mAh, estou falando da capacidade de carga do power bank. Quanto maior o número, mais carga ele vai conseguir armazenar e, portanto, mais dispositivos ele vai conseguir carregar ao longo do dia. Em provas de ultraciclismo, especialmente aquelas com mais de 200 km ou em pedais noturnos, carregar o GPS, a luz traseira e o ciclocomputador pode consumir bastante bateria, então ter um power bank com uma boa capacidade faz toda a diferença.
Eu, pessoalmente, prefiro um power bank com pelo menos 10.000 mAh para garantir que consiga carregar tanto as luzes quanto o GPS, sem contar que ainda sobra uma carga extra para o celular ou qualquer outro dispositivo que precise de um “pulo” no meio do caminho. Claro, um power bank muito grande pode ser um pouco mais pesado e ocupar mais espaço, então é sempre um equilíbrio entre capacidade e peso. Se você tem um setup bem minimalista, pode optar por um power bank menor, como 5.000 mAh, mas sempre lembre-se de calcular o consumo de cada item antes de sair com ele.
Cabo bom pode salvar seu dia (ou acabar com sua paciência)
Agora, vamos falar sobre os cabos. Pode parecer um detalhe pequeno, mas acredite: um cabo ruim pode ser um pesadelo. Nada pior do que estar em uma prova ou treino longo e perceber que o cabo de recarga que você trouxe é frágil ou de má qualidade. A última coisa que você quer é passar horas tentando carregar um dispositivo com um cabo que não funciona direito.
Eu sempre carrego cabos de boa qualidade, com revestimento resistente e, se possível, com braçadeiras para evitar que eles se embolem ou se desgastem. E, claro, é sempre bom ter cabos extras. Nunca se sabe quando um deles pode dar problema, e já passei por situações em que, durante a prova, precisei recorrer a um cabo reserva.
Como organizo tudo isso nas bags para ter acesso fácil e seguro
Eu sou da opinião de que organização é chave, principalmente quando o tempo é precioso e você precisa acessar seus equipamentos de forma rápida. Para os cabos e power bank, uso uma bolsa de top tube, que é de fácil acesso enquanto estou pedalando. Coloco o power bank de forma segura, com velcro ou zíper, e uso divisórias pequenas dentro da bolsa para os cabos. Isso me permite retirar e conectar tudo rapidamente, sem perder tempo procurando por cabos ou me preocupar com eles se embolando.
Além disso, coloco coberturas impermeáveis nos cabos e power bank sempre que possível. Não é raro pegar chuva em provas longas, e proteger esses itens de água é vital para garantir que o sistema de recarga continue funcionando.
Em resumo, o power bank e os cabos são essenciais para o sucesso de uma jornada de ultraciclismo. Escolher um power bank adequado, garantir que os cabos sejam confiáveis e organizá-los bem nas bags faz toda a diferença na praticidade e no sucesso do seu setup. Teste tudo isso nos treinos, assim você terá um planejamento bem feito para os imprevistos.
Acessórios “menores” que fazem uma baita diferença
Às vezes, os maiores impactos no conforto e na performance durante uma prova ou treino de ultraciclismo vêm de acessórios que, à primeira vista, parecem pequenos ou até desnecessários. Mas, acredite, esses detalhes podem ser a chave para fazer com que sua jornada seja muito mais fluída e sem contratempos. Vou falar de alguns acessórios “menores” que realmente fazem uma baita diferença e, quem sabe, podem até elevar seu nível de pedal.
Suporte de celular/GPS que não trepida
Se você já usou um suporte de celular ou GPS que não se encaixava bem ou que fazia o dispositivo tremer o tempo todo, sabe do que estou falando. Quando você está pedalando por várias horas, cada trepidação ou balanço excessivo não só é irritante, mas também pode acabar prejudicando a navegação ou até causar danos ao seu dispositivo.
Investir em um suporte de celular ou GPS de boa qualidade, que fique bem fixado e sem vibrações, fez toda a diferença para mim. Existe uma variedade de suportes com fixação segura e robusta, alguns até com encaixes que impedem qualquer movimento do aparelho, o que garante que o dispositivo fique no lugar e você consiga usar o GPS ou o celular com total confiança durante o trajeto. Prefira os modelos com ajuste de ângulo, pois assim você pode ajustar o dispositivo para o melhor visual enquanto pedala, sem forçar a visão.
Suporte de caramanhola lateral (e por quê foi um upgrade real)
Este é um daqueles itens que, antes de testar, eu pensava que não faria tanta diferença. Até que me deparei com o suporte de caramanhola lateral. Para quem pedala longas distâncias, ter acesso rápido à hidratação é essencial. Com o suporte tradicional (que fica acima do quadro), às vezes é mais difícil pegar a caramanhola de forma eficiente enquanto pedala, principalmente se você estiver com bolsas no quadro ou com a posição da bike mais “apertada”.
O suporte lateral mudou tudo para mim, pois ele facilita muito o acesso à hidratação, principalmente nas longas pedaladas em que a sede bate mais forte. Isso fez uma diferença significativa no meu desempenho, já que não preciso mais parar ou fazer movimentos complicados para pegar a garrafinha. Outro ponto importante é que esse tipo de suporte, por ficar mais centralizado, não interfere tanto no equilíbrio da bike. Se você ainda não usou, eu super recomendo como um upgrade simples e eficaz para as provas de longa distância.
Termômetro externo, sensor de pressão dos pneus, etc. Vale a pena?
Por fim, uma série de pequenos sensores e gadgets podem ter um impacto real na sua experiência durante a prova, embora nem todos sejam absolutamente essenciais. O termômetro externo, por exemplo, pode ser interessante para saber as condições climáticas em tempo real. Isso pode ajudar muito quando você está atravessando diferentes zonas de temperatura ou pedala por várias horas e a mudança de clima é algo previsível.
O sensor de pressão dos pneus também é um item que, embora não seja vital, me deu mais confiança em percursos mais longos. Com ele, posso checar rapidamente a pressão dos pneus, o que é fundamental para manter o desempenho e evitar furos, além de ajudar na economia de combustível – leia-se, o esforço físico necessário para pedalar. Se você está buscando otimizar seu setup, esses itens menores podem ser uma escolha interessante, especialmente se você gosta de ter o máximo de informações possíveis sobre sua bike e condições de percurso.
Esses acessórios, muitas vezes, são vistos como pequenas melhorias, mas, na prática, têm um impacto muito positivo em sua performance e conforto no pedal. Às vezes, a diferença entre terminar uma prova com sucesso ou se frustrar pode estar em como os acessórios ajudam a manter sua jornada sem percalços. Então, da próxima vez que você for organizar seu setup, pense nesses pequenos detalhes que, na realidade, fazem uma baita diferença.
O que não funcionou pra mim
Nem tudo que brilha é ouro, e no mundo dos gadgets para ultraciclismo, a gente aprende rápido o que realmente vale a pena e o que se torna apenas mais um peso morto na bag.
Um dos exemplos que me vem à mente foi um ciclocomputador top de linha que comprei achando que seria a solução dos meus problemas. Ele tinha tudo o que um ciclista poderia querer: GPS, mapas, medição de potência, alertas de navegação, e mais uma tonelada de recursos. Mas, no final, ele só adicionou complexidade ao meu setup e começou a me dar dor de cabeça. A bateria durava pouco em comparações com as promessas, a tela não tinha boa visibilidade sob luz forte, e o excesso de funcionalidades acabou sendo mais um estresse do que uma ajuda.
Além disso, comprei uma lanterna traseira inteligente, com sensor de luz ambiente e modos automáticos de intensidade. No começo, parecia uma grande inovação, mas, na prática, o sensor nem sempre era preciso, e o sistema de ajuste automático falhou em algumas situações, deixando minha visibilidade comprometida à noite. E, claro, a autonomia também não foi das melhores em provas longas.
O que aprendi com esses erros? Primeiro, nem todo gadget é essencial. Às vezes, menos é mais. A segunda lição foi que a tecnologia precisa ser simples, confiável e fácil de usar sob pressão. E, claro, antes de investir em algo novo, sempre faço o teste em treinos longos. Só assim, com a experiência real, a gente descobre o que funciona de verdade.
Hoje, evito gadgets que prometem muitas funções e prefiro os mais simples, mas robustos, que oferecem o básico sem me complicar no caminho. Claro, não estou dizendo que todo gadget é ruim — a chave é escolher com consciência e sempre testar antes de confiar totalmente no equipamento.
Conclusão
Quando se trata de ultraciclismo, a máxima “menos é mais” realmente se aplica. Ao longo dos anos, aprendi que a confiabilidade é muito mais importante do que a complexidade. Pode parecer tentador adicionar um monte de gadgets e tecnologias para “melhorar” o desempenho, mas o segredo está em escolher equipamentos que realmente façam a diferença e, mais importante, que você possa contar com eles quando mais precisar.
O meu setup de hoje não chegou de uma hora para a outra. É o resultado de muita experimentação, testes longos, erros, acertos e ajustes finos. Como todo ciclista de ultraciclismo sabe, o equipamento nunca é perfeito no começo. E o mais interessante? Meu setup continua em evolução. Sempre há algo novo para testar, algum ajuste para melhorar, uma peça para substituir ou uma estratégia para aprimorar. Esse é o charme do ultraciclismo — sempre há espaço para aprender e evoluir.
O que eu quero deixar claro aqui é que, mais do que seguir as últimas tendências de mercado ou se empolgar com tecnologias avançadas, o essencial é testar. Coloque tudo em prática, ajuste o que não funciona e veja o que realmente se encaixa no seu estilo de pedal. O que serve para mim pode não ser o ideal para você, e vice-versa. Então, meu conselho é: experimente de forma consciente, ou seja, sem pressa, e com a mente aberta para mudanças.
No fim, o que importa é o que funciona para você na estrada. E isso, muitas vezes, só conseguimos descobrir depois de muitos quilômetros e muitos testes.
Me diga…
E aí, qual foi o gadget mais útil (ou inútil) que você já usou em um pedal longo? Conta pra gente nos comentários! 😄
Adoraria saber quais gadgets salvaram a sua jornada ou, quem sabe, os que acabaram atrapalhando a sua performance. Compartilhe suas experiências, dicas e setups eletrônicos que fizeram a diferença ou, quem sabe, se tornaram aquele “item que você nunca mais vai levar” nas próximas aventuras. Vamos trocar ideias e aprender juntos! 🚴💨